E no dorso das manhãs, revela-se nua a tua face.
Pelas frestas entorna-se a claridade, para as tuas
mãos mestiças, e assim, silenciosamente, mulher,
esculpis em minha pupila encardida, os sabores morenos,
de dias azuis, que ainda hão-de vir...
E por momentos, somos a doçura, o fruto,
Ou ainda, o tão esmerado sonho...
E por momentos, conseguimos preencher todas as coisas
E todas as coisas são belas, quando nos amamos.
Saturday, July 22, 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment